PFL, ou como eu deixei de me preocupar e comecei a amar o povo.

Essa mudança do Partido da Frente Liberal para o benchmark da boa meninice da política mundial, o Partido Democrata, me lembra esta seqüência do genial personagem de Peter Sellers no não menos genial filme de Kubrik, Dr. Strangelove (veja acima; é fantástico).

Esquizofrenia das boas e dupla personalidade vão acometer a frente liberal deste país, que de liberal só se tem notícia econômica. Podiam mudar, se me permitem a sugestão senhores, para Partido Conservador e Levemente Liberal – PCLL. A sigla tem PC, o que pode lembrar as mentes menos atentas que se trata de alguma agremiação comunista, logo mais concerned com aspectos sociais. PCLL lembra também o PCC, soa bem colar a som da sigla à uma sigla amplamente divulgada.

Que bobagem é essa do PFL em imaginar que vai dar uma guinada e começar a ser amável? E pior, quem eles acham que vão convencer com isso? O PFL tem é que mostrar a que veio, e tenho certeza que não veio para passear. Acrescento que não vejo nada errado nisso, só não me sento nessa cadeira.

Por sinal cadê o PSDB e o PT com suas mudanças prometidas na orientação (sexual, talvez) das suas legendas? Os congressos de ambos os partidos estão aí no primeiro semestre. Se você quer fazer algo na política institucional o momento é agora.

Vai lá, Dr